![]() |
| Foto: Esdras Nogueira/Ambiental Ceará. |
Juazeiro do Norte e Caucaia, no Ceará, figuram entre as cidades com menor cobertura de saneamento básico no Brasil, com índices alarmantes de 23,41% e 38,41%, respectivamente. Estes dados, divulgados pelo Instituto Trata Brasil, apontam para uma realidade preocupante, refletindo um quadro nacional ainda distante da meta de universalização do saneamento. O levantamento revela que, entre as 100 cidades mais populosas do país, apenas três atingiram a universalização, enquanto muitas outras, como Porto Velho, Macapá e Santarém, enfrentam sérios desafios nesse aspecto.
A universalização do saneamento é fundamental para garantir o acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, contribuindo diretamente para a saúde e qualidade de vida da população. No entanto, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento mostram que cerca de 44,2% da população brasileira ainda não têm acesso a um sistema de esgoto eficiente. No Ceará, o investimento em saneamento básico pode gerar significativos ganhos sociais, estimados em R$ 15 bilhões em uma década, conforme aponta pesquisa do Instituto Trata Brasil.
A ausência de saneamento básico não apenas compromete a saúde pública, aumentando o risco de doenças transmitidas pela água, mas também impacta negativamente a economia e o meio ambiente. Além dos custos financeiros com despesas de saúde, a falta de acesso ao saneamento influencia negativamente o mercado de trabalho, reduzindo a produtividade e o sucesso profissional dos trabalhadores. Ademais, a degradação ambiental resultante da falta de um sistema adequado de tratamento de esgoto afasta potenciais investimentos no setor turístico, prejudicando a geração de negócios e empregos.
Esses desafios evidenciam a urgência de investimentos e políticas públicas eficazes para promover a expansão do saneamento básico, visando não apenas a saúde e bem-estar da população, mas também o desenvolvimento sustentável e econômico das cidades.
Fonte: g1 CE


0 comentários via Blogger